O NOVO RANGE ROVER
Quanto mais velho, melhor. A bater os seus 40 anos de existência, o Range Rover vem agora dizer quem é quem no mundo dos grandes SUV com supermotores diesel. Tal como o Vinho do Porto (em cuja região foi apresentado), o Range Rover 2011 vem elevar o grau a valores nunca antes alcançados.
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Trata-se do mais potente diesel jamais produzido pela marca: 313 cv de potência graças a um motor de oito cilindros em V alimentados por dois turbocompressores paralelos sequenciais, arrefecidos a água.
Suave como veludo, o motor mal se ouve, mesmo quando solicitado a “velocidades de perda de carta”. Tudo tratado por uma caixa automática FF de oito velocidades, manuseada quer manualmente nas patilhas por baixo do volante, quer na posição D do botão de selecção automática. A Rover reivindica um consumo de 9,5 litros/100 km e uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,8 segundos. Nós acrescentamos que sobe até aos 220 km/h a um regime de rotações baixíssimas, 4.500.
Para que tudo funcione na perfeição – motor, caixa, travões, direcção, ar condicionado, som, estabilidade, descida, subida, lama, água, etc.- o Rover tem ao serviço do condutor, nada mais nada menos do que 64 computadores. Alguns deles servem para trabalhar nas descidas íngremes em que entra em funções o “Terrain Response com Gradient Accelaration”, evitando que apliquemos o pé no travão. Outra função assistida é aquela que permite arrancar suavemente nas subidas chamada “Hill Start Assist”.
Posição de condução, ambiente a bordo, leitura da direcção assistida, espaço, sofisticação técnica, tudo o que o condutor moderno deseja, encontra no Range Rover TDV8. E mais: o carro tanto se porta bem no dia-a-dia do casa-trabalho-casa como domina com segurança os tenebrosos labirintos do mais violento fora-de-estrada que se possa imaginar.
Os condutores angolanos estão mais habituados às versões gasolina com cerca de 500 cv. Só lhes fica bem, até experimentarem este novo motor 4.4 diesel.
(matéria publicada no semanário O PAÍS-Angola)
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